Ex-gestores deverão prestar esclarecimentos sobre não prorrogação de contratos

José Ocké
Arquivo/Secom/Gidelzo Silva

Parecer emitido pela Procuradoria Geral do Município, encaminhado ao Conselho Municipal de Saúde, recomenda que os atuais conselheiros municipal apurem a responsabilidade dos gestores que não adotaram as providências cabíveis para evitar o término dos diversos contratos administrativos no setor da saúde, sem a respectiva prorrogação dos mesmos para que a atual gestão pudesse dar continuidade aos serviços.

O parecer refere-se aos ex-gestores da saúde municipal. No mesmo documento, o procurador Fabiano Almeida Resende reitera a importância da decisão tomada pela atual administração pela decretação do estado de emergência no setor e as consequentes contratações diretas que passaram a ser feitas pelos atuais gestores.

Os conselheiros deram sinal positivo à recomendação da procuradoria e devem acionar o ex-secretário José Antônio Ocké e demais ex-gestores da pasta. Mas também questionam a decisão do estado de emergência, adotado pelo prefeito Mário Alexandre e pedem mais documentos que assegurem que a medida tomada foi a mais correta.

Veja, clicando aqui, o parecer da Proger.

O outro lado - O Jornal Bahia Online tentou contato com o ex-secretário José Antônio Ocké. Mas não teve sucesso nas iniciativas. Aguardamos contato e insistiremos nas ligações aguardando sua versão sobre os fatos.

Atualização às 18h00Ex-secretário da pasta, José Antônio Ocké, disse estar à disposição para explicar ao Conselho Municipal de Saúde o motivo de não ter prorrogado contratos. "Os membros do atual governo nao pediram", afirmou categoricamente. Ocké informa que até levantou a questão. "Eu cobrava, pessoal olha os contratos", disse, informando que, de retorno, recebia a informação de que era preciso renegociar todos eles, daí não ser possível, naquele momento, prorrogá-los. Ocké assegura que aguarda com serenidade a convocação.